Your browser doesn't support javascript.
loading
Mostrar: 20 | 50 | 100
Resultados 1 - 2 de 2
Filtrar
Mais filtros










Intervalo de ano de publicação
1.
Estud. pesqui. psicol. (Impr.) ; 23(1): 71-91, maio 2023.
Artigo em Português | LILACS, Index Psicologia - Periódicos | ID: biblio-1434418

RESUMO

Partindo da ideia de Stephen King de que as produções de horror servem como um barômetro muito preciso que aponta aquilo que aterroriza uma sociedade, este artigo tem como objetivo propor uma reflexão acerca dos enlaces entre adolescência, cinema e horror, no momento em que a adolescência como categoria social se consolida, isto é, nos anos 1950. Para isso, realizamos uma revisão bibliográfica sobre a relação entre horror, monstruosidade e cultura, assim como sobre o desenvolvimento dos gêneros cinematográficos horror e teen movies. Também realizamos sucintas análises fílmicas de algumas obras importantes na história desses gêneros cinematográficos. Observamos que, se, por um lado, com o surgimento dos teen movies, as telas do cinema passam a ser habitadas por monstros adolescentes, por outro, os discursos com pretensão de cientificidade nos falam sobre uma adolescência monstruosa. A partir disso, concluímos que talvez haja uma intrigante equivalência cultural entre adolescência e monstruosidade: tanto monstros quanto adolescentes trazem à luz algumas questões fundamentais para o ser humano, encarnam aquilo para o que não temos resposta, apontam os limites do saber.


Based upon Stephen King's idea that the horror productions act as a barometer, pointing out what terrifies some societies, this article aims to propose some thoughts about the possible links among adolescence, cinema, and horror, around the time adolescence emerges as a consolidated social category (in the 1950s). In order to achieve that, we researched the relations between horror, monstrosity, culture, and the development of the horror and teen movies cinematographic genres. We also made a brief film analysis of some important works in the history of these cinematographic genres. We notice that two events occurred in parallel: the emergence of teenage monsters in teen movies on the cinema screens and the allegedly scientific discourses about a monstrous adolescence. We have concluded that perhaps there is a cultural equivalence between adolescence and monstrosity: monsters and teenagers bring to light some fundamental questions for the human being; they incorporate things to which we do not have an answer and point out the limits of our knowledge.


Partiendo de la idea de Stephen King de que las producciones de terror sirven como un barómetro muy preciso que señala lo que aterroriza a una sociedad, este artículo pretende proponer una reflexión sobre los vínculos entre la adolescencia, el cine y el terror, en el momento en el que la adolescencia se consolida como una categoría social, es decir, en la década de 1950. Para ello, realizamos un repaso sobre la relación entre horror, monstruosidad y cultura, así como sobre el desarrollo de los géneros cinematográficos horror y teen movies. También hicimos un breve análisis fílmico de algunas películas importantes en la historia de estos géneros cinematográficos. Observamos que, por un lado, con la aparición de los teen movies, las pantallas de cine ahora están habitadas por monstruos adolescentes, por otro, los discursos con pretensión de cientificidad nos hablan de una adolescencia monstruosa. De esto, concluimos que puede haber una equivalencia cultural intrigante entre la adolescencia y la monstruosidad: tanto los monstruos como los adolescentes sacan a la luz algunas preguntas fundamentales para los seres humanos, encarnan aquello para lo que no tenemos respuesta, señalan los límites del saber.


Assuntos
Adolescente , Cultura , Medo , Filmes Cinematográficos
2.
Rev. latinoam. psicopatol. fundam ; 24(4): 523-542, out.-dez. 2021.
Artigo em Português | LILACS-Express | LILACS, Index Psicologia - Periódicos | ID: biblio-1361060

RESUMO

Este artigo origina-se da inquietação dos autores diante dos debates em torno da adolescência atual. Partindo de três filmes lançados em 2016 (Raw, Demônio de neon e Mate-me por favor), propomos um debate sobre o atual da adolescência como aquilo que não cessa de não se escrever. Em termos metodológicos, consideramos os momentos em que assistimos aos filmes como um sonho recorrente e seus relatos como uma "elaboração secundária", onde rearranjamos seus significantes. Observamos, assim, alguns temas transversais: um jogo escópico frequentemente aprisionado em uma dimensão especular, canibalismo e a presença de um gozo erótico mórbido. Por fim, enlaçamos esses elementos com o intuito de formular uma pergunta: a proliferação de discursos sobre a adolescência consistiria em um esforço, sempre fracassado, de nomear o inominável?


This article concerns the debates about contemporary adolescence. Based on three feature films released in 2016 (Raw, The Neon Demon and Kill me please), it discusses the actual of adolescence, understood as that which does not stop not writing itself. Methodology involves considering the moments when we watched the movies as a recurring dream and their narratives as a "secondary elaboration", rearranging their signifiers. As a result, some transversal themes were observed: the capture of the subject in his own specular image, cannibalism and morbid-erotic jouissance. Finally, we connect these elements to formulate the following question: would the proliferation of discourses about adolescence be an ever-failed effort to name something that cannot be named?


Cet article découle de l'inquiétude des auteurs face aux débats autour de l'adolescence actuelle. À partir de trois films sortis en 2016 (Grave, The Neon Demon et Tue-moi, s'il te plaît), nous proposons un débat sur l'actuel de l'adolescence comme ce qui ne cesse pas de ne pas s'écrire. En termes méthodologiques, nous considérons les moments où nous regardons les films comme un rêve récurrent et leurs narratives comme une "élaboration secondaire", ce qui nous permet de réorganiser leurs signifiants. Nous observons ainsi quelques thèmes transversaux: un jeu scopique souvent piégé dans une dimension spéculaire, le cannibalisme et la présence d'une jouissance érotique morbide. Enfin, nous lions ces éléments pour poser une question: la prolifération des discours sur l'adolescence consisterait-elle en une tentative toujours vaine de nommer l'innommé?


Este artículo surge de la inquietud de los autores frente a los debates relacionados a la adolescencia actual. A partir de tres películas lanzadas en 2016 (Voraz, El demonio neón y Mátame por favor), proponemos un debate sobre lo actual de la adolescencia como aquello que no deja de no escribirse. En términos metodológicos, consideramos los momentos en que vemos las películas como un sueño recurrente y sus relatos como una "elaboración secundaria", donde reemplazamos sus significantes. De este modo, observamos algunos temas transversales: un juego escópico a menudo atrapado en una dimensión especular, canibalismo y presencia de un goce erótico mórbido. Finalmente, enlazamos estos elementos para hacer una pregunta: ¿La proliferación de discursos sobre la adolescencia consistiría en un intento,siempre fallido, de nombrar lo innombrable?

SELEÇÃO DE REFERÊNCIAS
DETALHE DA PESQUISA
...